Para o mundo do tênis, o último domingo foi marcante em muitos aspectos. A final do torneio de tênis de Wimbledon entre Roger Federer e Novak Djokovic passou a ser considerada a mais longa já disputada na história do torneio.
Djokovic, sérvio, venceu o tenista suíço em uma virada de jogo impressionante. Com a vitória conquistada, Novak Djokovic alcançou o pentacampeonato em Londres após vencer o 5º set, encerrando o jogo em 3 sets a 2, com parciais de 7/6(5), 1/6, 7/6(4), 4/6 e 13/12 (7-3).
O duelo decisivo
4 horas e 57 minutos foi o tempo total de duração do jogo entre Djokovic e Federer.
Durante o primeiro set, Djokovic conseguiu ser superior. De um lado da quadra, estava Roger Federer. Para o início do jogo, o tenista foi o que mais conseguiu criar chances de quebra de serviço.
No entanto, Federer não conseguiu ser eficiente e não aproveitou bem as oportunidades. Na falta de eficiência, até um break point deixou escapar. Do outro lado, estava um Novak mais atento e dispondo de uma técnica invejável. No game que durou cerca de 10 minutos, o sérvio confirmou a superioridade e não deu brechas para novos riscos.
Já na primeira etapa, aconteceu o primeiro tie-break. Para se manter na decisão, Federer apresentou uma postura mais ofensiva e partiu para o jogo. Porém, parecia que toda a técnica do suíço não bastava para superar Novak.
Na tentativa, Federer ainda conseguiu abrir uma pontuação em 5-3, mas a satisfação do resultado não durou muito. Na sequência, Djokovic demonstrou mais agilidade quando marcou cinco pontos consecutivos.
Na volta para a segunda etapa, o equilíbrio mantido pelos tenistas na etapa anterior deixou de existir. O que parecia era que Djokovic havia voltado dormindo para a quadra. Com a oportunidade, Federer foi oportunista. A inauguração do set já foi com duas quebras de saque para abrir 4/0 sobre o adversário sérvio. No novo cenário do jogo, o tenista suíço alcançou o empate rapidamente.
A maioria dos pontos marcados na segunda etapa foram de Roger Federer. Para ser mais exato, cerca de 72% da pontuação pertenceu a ele. Apesar da técnica de Djokovic, o sérvio sofreu com a quebra de três saques e 10 erros não-forçados.
Apesar da baixa no segundo set, Djokovic conseguiu retomar a postura apresentada na etapa inaugural e, consequentemente, o domínio da partida. Mesmo com a superioridade, Federer não deixou de mostrar seu potencial e pontuou na oportunidade do break point. Novak, no entanto, salvou o resultado quando sacou em 4/5 e levou a decisão da parcial para o tie-break.
Novak Djokovic foi contundente nas jogadas quando começou a atacar Federer com o backhand. Em jogadas extremamente táticas, o sérvio abriu 5-1. Em seguida, numa tentativa frustrada de um slice de backhand, Federer abriu a oportunidade que Novak precisava para voltar a liderar o jogo.
No 4º set, Federer foi passeando no jogo enquanto Djokovic falhava em manter a intensidade no confronto. Porém, o bom resultado na etapa serviu apenas para o empate. A decisão histórica estava por vir no 5º e último set.
Djokovic brilha na decisão
Antes que a partida chegasse ao game final no 5º set, Federer conseguiu quebrar o serviço de Djokovic e mandou a bola em 8/7 para encerrar e levar o título. No entanto, quando perdeu os dois match points seguintes viu a realidade mudar.
O encerramento dos sets partiu para o tie-break e o sérvio confirmou a superioridade na decisão saindo como campeão da 133ª edição do torneio britânico.