O presidente dos Estados Unidos foi recepcionado pelo dono do UFC, Dana White, que é seu amigo de longa data, e acompanhado de seus dois filhos, Eric Trump e Donald Trump Jr.
Donald Trump foi recebido com vaias no último evento do UFC (UFC 244), que aconteceu em Nova York, no Madison Square Garden, no último dia 2. Os aplausos e felicitações também se fizeram presentes.
Porém, as vaias “abafaram” os aplausos. O presidente dos Estados Unidos esteve no evento com outros políticos republicanos e seus dois filhos.
Trump chegou ao evento cercado por seguranças e foi recepcionado por Dana White, que é seu amigo de longa data. Na sequência, eles caminharam entre o público e se dirigiram a um espaço reservado, de onde assistiram as lutas.
O evento principal da noite foi disputado entre Masvidal e Nate Diaz pelo cinturão “BMF” (em tradução livre, o cinturão de “mais durão de todos”), que foi criado especialmente para o evento.
A luta em questão terminou com a vitória de Jorge Masvidal, após interrupção do médico da luta no intervalo entre o terceiro e quarto round. O motivo da interrupção foi um corte profundo no supercílio do lutador. Corte ocorreu ainda no primeiro round, após soco desferido por Masvidal.
Donald Trump na NBL
O UFC 244 não foi a única vez, recentemente, que Trump participou de um evento esportivo e foi vaiado pelo público.
Poucos dias antes, Donald Trump foi recebido com ainda mais hostilidade ao comparecer ao quinto jogo da NBL (liga profissional de beisebol dos Estados Unidos), que foi disputada na capital dos Estados Unidos, entre os times Houston Astros e Washington Nationals.
As vaias começaram quando a imagem do presidente americano apareceu no telão do estádio e só pararam quando a imagem foi substituída pela imagem dos soldados, que também estavam presentes no evento.
Junto com as vaias, a frase “Lock him up”, (em tradução livre “prendam ele”), que era o slogan de Trump nas eleições de 2016 contra sua rival, Hillary Clinton, esteve presente.
Nos Estados Unidos, o beisebol é um esporte muito assistido e que sempre leva milhares de pessoas aos estádios em todas as partidas.
Essa “onda negativa” sempre esteve presente nas aparições públicas do presidente, mas ganhou força após as suspeitas de que Trump teria forçado o presidente ucraniano, Volodymyr Zelenski, para receber informações que seriam “comprometedoras” contra Joe Biden, seu possível adversário nas próximas eleições que ocorrerão em 2020.
A Câmara de Representante dos Estados Unidos, que é liderada pelos Democratas (base rival dos Republicanos, da qual Donald Trump faz parte), iniciou uma investigação para destituir o presidente do seu cargo, devido à acusação citada acima.
O impeachment de Donald Trump
Segundo pesquisa realizada nos Estados Unidos, 49% da população é a favor do impeachment de Donald Trump, enquanto 46% da população é contra a destituição do presidente. Já nas prévias da próxima eleição, as análises indicam que Trump perderia nos principais dois cenários possíveis.
Contra Joe Biden, principal candidato da oposição, Trump faria 41% dos votos, enquanto o adversário faria 50%. Já no outro cenário, contra Elizabeth Warren, o atual presidente faria 42% dos votos, enquanto a adversária faria 50%.