Em plena metade de 2019 as seleções de futebol já estão iniciando os preparativos para conseguirem acesso à Copa do Mundo de 2022. Um país muito criticado sobre a qualidade de jogo que apresenta é a China.
Para contornar essa realidade, a saída está sendo naturalizar jogadores de outras nações e tentar elevar o nível do futebol. Entre os alvos desta seleção estão cinco atletas que nasceram no Brasil.
China tenta elevar o nível
Entre as muitas dificuldades e desafios que a China enfrenta com o seu futebol, está a classificação para a próxima Copa do Mundo. Nas duas últimas Copas da Ásia, por exemplo, o time chinês não conseguiu passar nem mesmo das quartas de final.
Caso a equipe continue seguindo no mesmo ritmo e demonstrando a mesma qualidade, dificilmente conseguirá a classificação. Afinal, para este objetivo, é necessário estar posicionado entre os quatro melhores das Eliminatórias. Isto é, para que o acesso seja mais tranquilo e não dependa da repescagem intercontinental.
A estratégia para uma melhora, portanto, é importar jogadores de outras nações. Porém, a China não é a única seleção que se utiliza desta manobra. Na Ucrânia, por exemplo, está presente o meia Marlos. Este jogador foi revelado pelo Coritiba e já teve passagem pelo São Paulo.
Outros dois atletas naturalizados em seleção estrangeira são Mário Fernandes e Guilherme Marinato. Lateral e goleiro, respectivamente, defendem a seleção da Rússia no momento. As Eliminatórias ainda contarão com Thiago Cionek pela Polônia e Emerson Palmieri e Jorginho pela Itália.
Esse artifício de trazer jogadores de fora não é uma novidade no futebol. Muito pelo contrário, já faz muitos anos que brasileiros vivem essa realidade e, por não terem tanto destaque no futebol brasileiro, acabam servindo para demais seleções.
Antes mesmo que o Brasil pudesse ser campeão de uma Copa do Mundo pela primeira vez, um brasileiro que jogava nessas condições conheceu a taça de perto. No ano de 1934, o atacante Guarisi, natural de São Paulo, foi campeão mundial jogando pela Itália.
Os desafios nas Eliminatórias
Os últimos resultados da seleção chinesa não são muito bons, apesar de ter alcançado vitória. Em amistosos realizados em junho, a equipe conseguiu fazer poucos gols em seleções que são consideradas fracas. Os placares foram 2×0 e 1×0, contra Filipinas e Tajiquistão, respectivamente.
Para conseguir chegar na Copa do Catar, a China precisará vencer adversários de peso. Na trajetória, Coreia do Sul, Irã, Japão e Austrália serão alguns dos obstáculos possíveis. Pelo menos o Catar, uma das novas potências asiáticas do futebol, não estará presente.
Porém, o favoritismo dos primeiros jogos é da China. A seleção chinesa irá iniciar a corrida pela vaga já na segunda fase. Os primeiros jogos, por sua vez, serão contra equipes menos experientes como Maldivas, Guam e Filipinas. A sequência será mais complicada, na qual estarão as seleções mais fortes.
No caso de não acontecer a conquista da vaga, o projeto de naturalizar estrangeiros não será em vão. Afinal, existe um outro objetivo a ser conquistado: a Copa da Ásia em 2023. Neste ano, a China será o país que receberá o torneio.