O vôlei é um dos esportes mais populares do mundo, junto do futebol e do basquete. Aqui no Brasil não seria diferente, seja pelos títulos da Liga das Nações ou das conquistas olímpicas, o país sempre se anima para acompanhar o esporte.
Figuras marcantes como Giba, Murilo e Serginho ajudaram a popularizar o esporte no país, e a ida das pessoas aos ginásios, para acompanhar as partidas, sempre foi o que manteve o esporte vivo.
Porém, com o surgimento da pandemia, o panorama atual muda um pouco. Mas, apesar dos prováveis ginásios vazios na volta dos jogos, o esporte tenta se manter vivo para voltar mais forte do que nunca.
Quer saber um pouco mais sobre como ficará o vôlei pós-pandemia? Fique aqui e confira como está se desenhando o futuro do esporte.
Popularidade do vôlei no Brasil
Apesar de sempre ser popular no Brasil, devido às conquistas anteriormente comentadas, o esporte vinha numa nova crescente de popularidade, contando sempre com ginásios lotados em jogos de times como o Cruzeiro, Taubaté, Sesc-RJ ou Sesi-SP.
Jogadores como Murilo, Bruninho, Lucarelli e Wallace são alguns dos nomes que movem essas multidões, além do investimento mais alto que o esporte estava recebendo, reconhecimento merecido depois de anos de bons resultados da seleção.
O vôlei feminino também se destaca nesse quesito, pois, além de receber um investimento mais baixo do que o masculino, conta com conquistas equivalentes no âmbito internacional, além dos tradicionais rallys mais longos, que leva o público a loucura.
O impacto da pandemia no esporte
Porém, com o surgimento do novo vírus, o esporte sofreu um impacto muito grande em seu investimento, que apesar de ter aumentado, ainda é muito mais baixo que o do investimento feito no futebol, por exemplo.
A Liga das Nações 2020, competição mais importante do ano para o esporte, já foi cancelada. A Superliga de vôlei, o campeonato nacional do Brasil, também já teve a sua temporada suspensa e não voltará a ter jogos tão cedo.
Além disso tudo, times estão sendo obrigados a dispensarem seus jogadores, pois, como os jogos não estão acontecendo, parte da entrada de dinheiro fica comprometida, com muitos jogadores optando por sair para jogar em outros países ao invés de aceitarem a redução salarial.
Como retornará
O cenário não é dos melhores, e ainda é muito cedo para fazer projeções quanto ao futuro do esporte. Mas é de se ficar atento aos rumos que estão sendo tomados, pois as recomendações da OMS podem acabar minando o esporte.
O vôlei ainda depende muito da ida da torcida aos ginásios para manter as contas em ordem, e com as recomendações de distanciamento social em vigor, o esporte pode perder renda importante para o fechamento de caixa do ano.
Apesar disso, com o esporte retornando, e o público não podendo acompanhar presencialmente, a tendência é que os índices de audiência aumentem, gerando uma renda extra aos clubes e ajudando na sobrevivência do esporte, que sempre contará com o apoio da população.
Momento de sobrevivência
O momento atual é de sobrevivência do esporte no país. Com muitos cortes sendo feitos, é importante que todos entendam o momento para que a Superliga possa ser realizada normalmente assim que possível.
Também é importante que, após a retomada das atividades, como já está acontecendo com a seleção da Polônia, o investimento no esporte seja maior, evitando com que jogadores acabem priorizando o exterior ao jogar no próprio país em momentos como esse.