Brasileirão e Libertadores: veja algumas curiosidades

É, esse foi um fim de semana de muita alegria para a torcida do Flamengo. Libertadores e Brasileirão no mesmo fim de semana, isso não é algo tão comum de se acontecer. Dois títulos ao mesmo tempo? Isso é raro.

Claro que brasileiro não podia deixar barato, e os memes varreram storys do instagram, do whatsapp, foi meme e piada pra todo lado, parece que a black friday chegou no futebol também, leve um título em um dia e ganho outro no dia seguinte.

Mas, fazia um tempinho que o Flamengo não tinha uma temporada de vitórias assim, o que não mudou o fato de que possui uma das maiores torcidas do mundo, quase sempre garantindo o estádio cheio em seus jogo.

Libertadores
Foto: reprodução/ internet.

Ok, muito tem sido falado em relação ao Flamengo, principalmente com essa campanha que ele tem vivido, mas, você sabe a história da libertadores e do brasileirão?

Brasileirão

É um apaixonado por futebol e quer aumentar seus conhecimentos para conseguir entender melhor as decisões e intrigas dentro e fora de campo? Nessa primeira parte, vamos ver algumas curiosidades sobre o Campeonato Brasileiro.

Reconhecimento merecido- e suado

Sabia que antes do Brasileirão, haviam dois campeonatos? A Taça Brasil, entre 1959 e 1968, entre os campeões dos campeonatos estaduais e o Torneio Roberto Gomes Pedrosa, de 1967 a 1970, que ocorria entre clubes de várias partes do país.

Além disso, segundo a Federação Internacional de História e Estatística do Futebol (IFFHS), o Brasileirão é um dos campeonatos mais difíceis do mundo, o terceiro, para ser específico. Isso entre uma lista com 90 ligas, de várias regiões do mundo. Apenas o campeonato inglês e o espanhol que superam.

Minas Gerais foi o pioneiro no futebol

O Flamengo até pode ter levado o último campeonato, mas o primeiro time a ganhar o campeonato, no ano de 1971 foi o Atlético Mineiro, com o ataque de Dadá Maravilha e Telê Santana como treinador.

O 7×1 não é nada comparado a esse placar

A maior goleada? Esse título é do Corinthians, que venceu Tiradentes com um placar de 10 x 1, em 1983. Curiosamente, a edição com o maior número de gols não foi a de 1983, mas sim, em 1978, ano em que Guarani foi campeão, o saldo de gols da competição neste ano foi de 1771.

Nadou, nadou e morreu na praia

Acredita que já teve time que passou o campeonato inteiro invicto e não terminou campeão? Pois é, quem conseguiu isso foi o Atlético Mineiro em 1977. Passando por todas as fases vitorioso, perdeu para o São Paulo, nos pênaltis, depois de um empate de 0 x 0 no tempo regulamentar.

Gol em tempo recorde

E para finalizar a rodada de curiosidades sobre o Brasileirão, acredita que já teve gol com 8 segundos? Isso aconteceu em 1989, no jogo entre Náutico e Atlético Mineiro. O gol foi marcado pelo Nivaldo, aos 8 segundos do primeiro tempo, esse jogo terminou em 3 x 2 pro Náutico.

Libertadores

Composta por times sul-americanos, a origem da Copa Libertadores da América ocorreu em 1958, em um congresso realizado no Rio de Janeiro. Contudo, houve muito planejamento antes de ser oficializada.

Prêmio que vale ouro

Uma das competições mais prestigiadas do mundo, vencer a Libertadores é a entrada para o Mundial, além de render uma boa quantia financeira como recompensa, o Flamengo arrecadou, ao todo R$ 85 milhões, somando a vitória com as etapas eliminatórias.

Um início tímido e algumas mudanças no meio do caminho

Ela foi criada com o desejo de reunir os campeões de cada país da América do Sul, os jogos começaram em 1900, pela Copa Competência, contando com clubes de Buenos Aires e Rosário, na Argentina e Montevidéu, no Uruguai.

Em fevereiro e março de 1948, houve a disputa da Copa dos Campeões da América, com os campeões de seus países no ano anterior, isso graças ao chileno Luis Valenzuela, que foi presidente da Federação do Chile e da CSF, e ao Robinson Álvarez, presidente do Colo Colo/CHI, que decidiu organizar o evento em Santiago.

Talvez tenha estranhado, em um tópico que deveria tratar da Libertadores, falar de Copa dos Campeões. Isso por que o nome mudou, em homenagem aos líderes dos movimentos de libertação da América hispânica e do Brasil.

Além disso, com a inserção de patrocinadores, o nome foi se alterando com o tempo. Os nomes que ela recebeu com o tempo foram:

  • 1960 a 1964 – Copa Campeões da América;
  • 1965 a 1997 – Copa Libertadores da América;
  • 1998 a 2007 – Copa Toyota Libertadores;
  • 2008 a 2012 – Copa Santander Libertadores;
  • 2013 a 2016 – Copa Bridgestone Libertadores; 
  • 2017 – Conmebol Libertadores Bridgestone; e
  • A partir de 2018 – Conmebol Libertadores.

Embora o foco fosse equipes sul-americanas, de 1998 a 2016, equipes do México faziam parte do evento, como convidados. Eles só pediram pra sair por conta de mudanças implementadas pela Conmebol.

A saída do México deixou mais duas vagas para o Brasil e uma para a Argentina. Nenhum  dos 18 times mexicanos que participaram foi campeão da Libertadores, em nenhum ano. O Brasil ficou, então, com 7 vagas e a Argentina com 5.

Troféu é temporário

Sabia que o troféu precisa ser devolvido no outro ano? Para a competição seguinte e, embora a seleção brasileira seja a única pentacampeã do mundo, se tratando de libertadores, “los hermanos” possuem vantagem, a Argentina é a maior vencedora, com 25 títulos, contra 18 do Brasil.

Hall da fama

O time que tem o posto de “Rei das Copas” é o Independiente, time argentino que já levou a taça para casa sete vezes. Seguido pelo Boca Juniors, com seis taças. Brasil tem um empate entre São Paulo, Grêmio e Santos, cada um com três títulos.

Os maiores campeões do campeonato são Argentina e Brasil, mas o título de maior artilheiro é do equatoriano Alberto Spencer, que marcou incríveis 54 gols, disputando pelo Peñarol e pelo Barcelona, do Equador. Já o maior artilheiro em uma única edição é o argentino Daniel Onega, que marcou 17 gols, em 1966, jogando pelo River Plate.

O Brasil está na sexta posição de ranking geral, representado por Luizão, que, empatado com o equatoriano Antony de Ávila e com o argentino Juan Carlos Sarnari, marcou 29 gols. Luizão jogou pelo Vasco, Corinthians, Grêmio e São Paulo.